top of page

Bate-papo com Tom Principato

Tom Principato é um bluesman talentoso que mistura funk, jazz e blues-rock. Sua carreira começou nos anos 1970 ao lado da excelente e divertidíssima Powerhouse, banda que revisitava o jump blues, sub-estilo mais dançante e bem marcado pelos instrumentos de sopro. "Powerhouse começou com alguns músicos que eu conheci na minha cidade natal, Washington DC. Depois nos mudamos, toda a banda, para Boston, Massachusetts, de onde excursionaríamos extensivamente por toda a costa leste dos EUA durante os anos 1970", comentou.

O guitarrista norte-americano viu todas as lendas do blues elétrico, além de ter tocado com Big Mama Thornton, e ainda teve a honra de gravar com um dos músicos mais requisitados no mundo do rock, Mr. Chuck Leavell. David Gilmour, Rolling Stones, Black Crowes, são algumas bandas que contaram com os serviços do músico. "Eu tive a sorte de conhecer Chuck em 1980 durante um show, quando eu tocava na banda de Geoff Muldaur. Ele estava na plateia. Mantivemos contato por muitos anos e ele participou em muitos dos meus CDs, pelo menos cinco ou seis, além de Robert Johnson Told Me So", explicou Tom.

Tom Principato, que integra o seleto time dos músicos patrocinados pela Fender, ainda é desconhecido pelo público brasileiro, mas é mais um desses músicos altamente recomendados. O Coluna Blues Rock continua - e continuará até onde der - a trazer novos nomes para o fãs do blues. Esta é a nossa missão!


Ugo Medeiros – Eu escutei diversos discos da sua carreira. Em alguns trabalhos você coloca um tempero funk, em outros mostra uma pegada mais jazz ou algo mais blues-rock. O que você escutava durante a sua juventude?


Tom Principato - Minhas primeiras influências foram através da coleção dos meus pais: Chet Atkins, Les Paul e Charlie Christian. Depois, lá pelos anos 1960, no ensino médio, escutei e vi ao vivo BB King, Albert King, Freddie King, Otis Rush, Jimi Hendrix, Mike Bloomfield e muitos outros grandes do blues que ainda estavam vivos naquela época.


UM - Podemos dizer que o blues é a sua maior influência, certo? Quais os seus bluesmen favoritos?


TP - Little Walter, Howlin' Wolf, BB King, Albert King, Muddy Waters, Otis Rush e Freddie King.


UM – Você participou da Powerhouse, banda super interessante, com alto astral. Night Life (1975) é um disco divertido! Muito prazeroso de escutar! Poderia falar sobre aquela época? Como a banda nasceu?


TP - Powerhouse começou com alguns músicos que eu conheci na minha cidade natal, Washington DC. Depois nos mudamos, toda a banda, para Boston, Massachusetts, de onde excursionaríamos extensivamente por toda a costa leste dos EUA durante os anos 1970.


UM – Você tocou com a Big Mama Thornton? Como você a conheceu?


TP - Sim! Um produtor de shows que eu conheço me ligou uma noite e pediu para tocar na banda de apoio que a acompanhava. Foi uma noite muito memorável.


UM – Eu considero In Orbit (1990) um dos seus melhores discos. Poderia falar sorbre o álbum?


TP - In orbit foi, naquela época (1990), um retorno ao jump blues que eu tinha tocado com o Powerhouse, com excelentes músicos diferentes, como Big Joe Maher (bateria), Jeff Sarli (baixo) e Kevin McKendree (piano).


UM - Você também tocou com Jimmy Thackery. Poderia falar sobre ele e sobre como nasceu essa parceria?


TP - Jimmy e eu nos conhecíamos há um tempo e ele me convidou para tocar na banda Assassins, uma banda que ele montou para tocar quando tivesse uma folga de sua então, e atual, banda The Nighthawks.


UMGuitar Gumbo é excelente, traz muito do blues-rock, certo?


TP - Sim, com um tempero de Nova Orleans.


UM – Você gravou Robert Johnson Told Me So com Chuck Leavell. Primeiramente, poderia falar sobre o Chuck? Convenhamos, o cara é uma lenda!, ele tocou com Greg Allman e Allman Brothers Band, David Gilmour, Rolling Stones, Black Crowes, Eric Clapton, George Harrison e muitos outros!


TP - Eu tive a sorte de conhecer Chuck em 1980 durante um show, quando eu tocava na banda de Geoff Muldaur. Ele estava na plateia. Mantivemos contato por muitos anos e ele participou em muitos dos meus CDs, pelo menos cinco ou seis, além de Robert Johnson Told Me So.


UM – Agora, poderia falar sobre o disco em si?


TP - Tenho muito orgulho desse CD, acho que é uma das minhas melhores e mais pessoais composições com alguns dos meus melhores vocais também. Foi ótimo ter o Chuck, o baixista Willie Wekls e o Jim Brock tocando no CD, além de outros.


UM – O seu último disco, The Long Way Home, é todo instrumental. Você sempre teve a ideia de fazer um disco instrumental ou foi algo de súbito?


TP - Não, o meu Not One Word de 2000 foi meu primeiro CD instrumental. Mas o Fingers On Fire com Pete Kennedy e Steve Wolf também é instrumental.


UM – Você é patrocinado pela Fender. O que a Fender representa em sua música? Quero dizer, o que ela permite que você faça, diferentemente de outras marcas?


TP - Ainda que eu tenha começado com uma guitarra Gibson nos anos 1970 com a Powerhouse, sempre achei que as guitarras Fender eram minha "voz". Eu gosto do timbre mais "brilhante" de uma guitarra Fender, particularmente da Telecaster.


ENGLISH VERSION:


Ugo Medeiros – I listened to several of your records. Some works you got a funk spice, on others discs you show a jazz punch or something blues-rock. What did you listen to on your youth?


Tom Principato - my earliest influences were from my parent's record collection: Chet Atkins, Les Paul and Charlie Christian. Later in the 60's in High School I listened to and used to see live BB King, Albert King, Freddie King, Otis Rush, Jimi hendrix, Mike Bloomfield and many others of the blues greats that were still alive then...


UM - Can we say that blues is your major influence? Who are your favorites bluesmen?


TP - Little Walter, Howlin' Wolf, BB King, Albert King, Muddy Waters, Otis Rush and Freddie King.


UM – You participated on Powerhouse band. Night Life (1975), what a fun album! Extremely enjoyable to listen to! Could you talk about that time? How the band was born?


TP - Powerhouse was started with some musicians I had met in my hometown, Washington DC. We later moved the band to Boston, Massachusetts, where we would tour the eastern part of the USA extensively in the 1970's.


UM – Did you play with Big Mama Thornton? How did you met her?


TP - Yes! A concert organizer I know called me one night and asked me to do a concert backing her up in the back-up band. It was a very memorable night.


UM – I think In Orbit (1990) one of your best Works. Could you talk about the album?


TP - In orbit was for that time (1990) a return to the jump blues I had played with Powerhouse, with some excellent different musicians like Big Joe Maher (drums) Jeff Sarli (bass) and Kevin McKendree (piano).


UM - You also played with Jimmy Thackery. Could you talk about him and the partnership?


TP - Jimmy and I had known each other for a while and he invited me to play in the Assassins, a band he put together for perfroming when he had time off from his then current band The Nighthawks.


UMGuitar Gumbo is excelente, brings a blues-rock influence, right?


TP - Yes, with a new orleans flavor.


UM – You recorded with Chuck Leavell an album, Robert Johnson Told Me So. First, could you talk about Chuck? The guy is a legend, he played with Greg Allman and The Allman Brothers, David Gilmour, Rolling Stones, Black Crowes, Clapton, George Harrison and many others!


TP - I was lucky enough to meet Chuck in 1980 at a show I played when I was in Geoff Muldaur's band and Chuck was in sea level. We've kept in touch for many years and he performs on many of my CD's at least 5 or 6 in addition to Robert Johnson Told Me So.


UM – Now, could you talk about the album itself?


TP - I'm very proud of that CD, I think it is one of my best and most personal songwriting with some of my best vocals too. It was great to have Chuck as well as bassist Willie Wekls and Jim Brock playing in the CD as well as others.


UM – Your last album, The Long Way Home, is all instrumental. Have you always had the idea of an instrumental record or was it something sudden?


TP - No, my Not One Word from 2000 was my first all instrumental CD. But also the Fingers On fire CD with Pete Kennedy & Steve Wolf is also all instrumental.


UM – You are sponsored by Fender Guitar. What does Fender represents in your music? I mean, what does it enable you to do, how does it differ from other brands?


TP - Even though I started out on a Gibson guitar in the 70's with Powerhouse I've always thought that Fender guitars were my "voice". I like the bright twangy sound of a Fender guitar, particularly the Telecaster.



  • Twitter
  • YouTube
  • Instagram

ajude o coluna blues rock manter as atividades! a boa música agradece!

chave-PIX:

contatobluesrock@gmail.com

1200px-Pix_logo.svg_.png
1200px-Pix_logo.svg_.png
exponha a sua  marca aqui! 

Seja um patrono da cultura!
Destaques:
 procurar por TAGS: 
bottom of page