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Rock'n'Beer: BrewLab


O Coluna Blues Rock nunca escondeu a admiração dionisíaca pela cerveja e respectivos excessos. Com a árdua missão de rodar os principais bares e pubs do Rio de Janeiro, a pesquisa por novos rótulos e por misturas exóticas tornaram-se cotidianas - bem como as consequentes reclamações matinais da esposa. Aquele vocabulário cervejeiro até então desconhecido foi facilmente assimilado e o paladar transcendeu à rabugice em último grau, afinal depois de iniciado nas artesanais entende-se que essas cervejas da televisão não passam de urina estupidamente gelada.

Em uma dessas cruéis missões etílicas eis que quatro latas coloridas chamaram atenção. E, que fique claro, as artes são legais mesmo, mas as receitas são simplesmente fantásticas! A BrewLab, natural de Niterói, é uma das maiores revelações dessas novas microcervejarias e, apesar do pouco de tempo de estrada, já forjou um DNA marcante, uma identidade própria. Guilherme Rebelo, um dos donos, conversou com o Coluna Blues Rock.


Ugo Medeiros - A BrewLab gosta de inovar e criar receitas mais exóticas. Já tomei algumas, todas deliciosas! Como nasceu a cervejaria?


Guilherme Rebelo - A cervejaria surgiu na brincadeira mesmo, fizemos vinte "litrinhos" na panela. Com o passar do tempo caímos dentro dos estudos, buscando sempre melhorar, com muitas hora de leitura na internet e livros de produção clássicos. Logicamente, passando pelas melhorias dos equipamentos e dos processos, até por isso nos vemos um pouco como Lab [laboratório].


UM - As artes das latas são incríveis! Dá onde veio o conceito estético? Quem é o artista?


GR - As latas foram estilizadas pelo Alexandre, que o pessoal conhece como Madruga, um cara muito parceiro da BrewLab, está sempre nos ajudando. A inspiração foi uma pegada de refrigerante e soda dos anos 80.


UM - Vocês lançaram há pouco tempo uma série de APAs Haze Baze com baixistas estampados. Primeiramente, poderia falar sobre a cerveja em si? agora, poderia falar sobre os músicos escolhidos?


GR - A ideia foi homenagear alguns baixistas devido ao nome do rótulo (HAZE BAZE = BASE TURVA, mas o BAZE também faz referência ao instrumento). Os baixistas foram escolhidos por se destacarem em diversos estilos, escolhemos também pensando na representatividade, a ideia foi um projeto em que todos pudessem se identificar de alguma forma. [N.E: a Haze Baze pura é estampada com Ron Carter, a Citrus com Paul McCartney, a Coconut com Flea e a Mango com Kim Gordon]



UM - Cara, a Mango é simplesmente fantástica! Há tempos não tomava uma cerveja tão boa! Poderia falar especificamente sobre essa?


GR - Curtimos muito também e acho que grande parte do sucesso da receita foi porque a base já tinha uma notinha que lembrava manga, então a adição só deu esse punch nela. Ficou super bem inserido. Ficamos muito contentes com o resultado e que você também tenha curtido.


UM - Ano passado vocês fizeram uma campanha de arrecadação, certo? Cada colaborador ganhava um RIP, Russian Imperial Porter, cerveja escura com quase 11% de álcool! Poderia falar sobre a campanha?


GR - A campanha da RIP ocorreu ano passado visando a compra de um fermentador para a fábrica. A campanha foi bem sucedida e conseguimos a verba pretendida, então em breve o fermentador estará chegando e todos que contribuíram já entraram para nossa história. A campanha foi super gratificante e os feedbacks da cerveja super positivos. Em breve faremos um lote novo dela.


UM - Planos futuros? Alguma receita nova ou algum outro estilo a ser explorado?


GR - Novidades estão por vir, no momento estamos ainda planejando algumas coisas e suando para terminar o obra da fábrica. Quando ela estiver operando pode ter certeza que teremos muitas coisas legais por vir.


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